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Trate seu aluno como um cliente

  • Postado por Caio Beck
  • Categorias Reflexões
  • Date setembro 15, 2018
  • Comentários 1 comentário

Em homenagem ao Dia do Cliente (15/09), resolvi escrever esse artigo, para que possamos refletir sobre a relação do educador e do aluno. Se em 2020 você ainda não considera que seu aluno é um cliente, espero que ao final desta leitura você possa rever seus conceitos, e que em sua próxima aula trate seu aluno como um cliente.

É importante entender que o termo cliente, do latim ‘cliens‘, faz alusão à uma pessoa que tem acesso a um produto ou serviço mediante pagamento. Isso vem lá da Roma Antiga, quando um patrono cobrava por proteção aos seus ‘clientes’. Deixando a história de lado, no século XXI o cliente continua pagando para que alguém lhe ofereça algo, e numa sala de aula, ele paga por educação.

‘Ah, mas meus alunos não querem ser educados’, ‘a maioria só quer um certificado’, ‘ninguém liga para a educação nos dias de hoje’. Se você está com esse pensamento, sugiro que leia os demais artigos publicados por aqui, pois sinto lhe dizer que você está totalmente enganado(a)!

Acredito que nem é necessário dizer que o aluno deve ser tratado bem por toda a instituição de ensino, pois isso está óbvio demais. Portanto, vamos falar exclusivamente da sala de aula, local em que o aprendiz irá buscar novos saberes e espera que o serviço seja prestado com qualidade, agilidade, aplicabilidade, flexibilidade, dentre várias outras características.

Desconheço um aluno (e isso inclui você) que um dia tenha chego em casa e falou: “Mãe, pai, preciso contar algo. O professor era muito ruim, lento, chato, cansativo, só leu slides e falava a todo momento sobre ele e sobre a prova. EU ADOREI!!!”. Assim como em outros serviços, o aluno quer ser valorizado, quer fazer parte do processo de aprendizagem, e se ele for adulto, também quer compartilhar suas experiências e histórias de vida.

Quais são os professores que nos marcam? Aqueles que nos valorizam, que buscam saber de nossas necessidades, motivações e objetivos. Aqueles que ensinam com emoção, que olham em nossos olhos, que nos tratam como indivíduos em constante evolução. Digo mais, o bom professor estuda e investiga novas metodologias, técnicas e ferramentas, assim como formas de avaliações e interações, para fazer com que o aprendizado seja mais eficaz.

O vendedor de sucesso também faz isso… o profissional de marketing… o médico, o advogado, o engenheiro, o atendente de telemarketing, o empresário em geral. Todo profissional que presta um serviço ou vende um produto, trata bem o seu cliente, se não, jamais sobrevive no mercado. Quando temos clientes, buscamos formas de entender e atender suas espectativas e fazer com que o serviço/produto entregue seja aquilo que ele veio comprar.

Por que na sala de aula é diferente? A maioria dos educadores nem se importa em saber quem são seus clientes (no máximo o nome, função e formação) e o que eles vieram buscar. Saiba quais são as lacunas que seus alunos necessitam preencher, quais suas motivações internas e o ‘porquê’ de estarem em sala de aula. Cada aprendiz tem sua real necessidade, assim como qualquer cliente numa loja de eletrodomésticos.

A dona Maria quer comprar uma cafeteira, pois seu filho pediu de presente, pois ele acorda cedo e não dá tempo de preparar antes de ir ao trabalho. O Sr. João entrou na loja, pois em seu pequeno comércio, os funcionários pediram que ele comprasse uma cafeteira, para que trabalhassem mais motivados. E o casal Arnaldo e Fátima estão na loja porque recém casaram e vão começar a mobiliar a casa, e uma das coisas que não pode faltar ao Arnaldo, é a cafeteira, afinal, ele trabalha na madrugada e é viciado em café.

Imagine se um vendedor achasse que todos fossem iguais? Que buscam a cafeteira pelos mesmos motivos e que é só falar o preço, fazer alguns elogios e a venda é efetuada?! Com o professor é a mesma coisa. Ao tratarmos nossos alunos como clientes, passamos a nos preocupar com o que move aquelas pessoas, entender quem são elas, o que estão buscando e como preferem aprender.

Se um educador sabe que aquela turma é formada por clientes, ele irá se preparar e dar o máximo de si. Conhecer tecnologias, revisar sua apresentação, buscar dar valor ao que dizem em sala de aula, direcionar seu conteúdo para a realidade deles, enfim, satisfazer seus clientes. Eles entram em sala de aula buscando educação e você oferece educação. Eles querem técnicas, você oferece técnicas. Eles querem melhorar uma atitude, rever alguns conceitos, se tornar especialistas numa área, aprender um novo idioma… você oferece!

Trate o seu aluno como um cliente

A sensação que o aluno/cliente terá ao perceber que desenvolveu competências, que aprendeu novas teorias e conceitos, assim como, que agora possui uma nova habilidade que antes lhe faltava, é a mesma sensação que ele tem quando compra um serviço de turismo e é bem atendido, quando contrata uma consultoria em seus negócios e percebe os resultados, assim como, quando entra na loja de eletrodoméstico e sai de lá com a melhor cafeteira.

Trate o seu aluno como um cliente. Pense sobre isso! E se você acha que ao tratar seu aluno como cliente, ele irá lhe dizer o que você deve fazer (‘o cliente sempre tem a razão‘), acorda. Você está no século XXI! Assista algumas palestras, leia alguns livros e atualize-se. O relacionamento com o cliente não é mais assim, é bilateral, um depende do outro.


Para referenciar o artigo, utilizar:

– Beck, C. (2018). Trate seu aluno como um cliente. Andragogia Brasil. Disponível em: https://andragogiabrasil.com.br/trate-seu-aluno-como-um-cliente/

Tag:aluno, andragogia, aprendizagem, cliente, dia do cliente, educação, ensino, motivação, necessidade, professor, sala de aula, Trate seu aluno como um cliente

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Caio Beck

Educador, palestrante e consultor em Andragogia (educação de adultos), com mais de 10 anos de experiência em formação de adultos.

Formação Acadêmica: é licenciado em Administração de Empresas, especialista em Formação de Professores, Master em Educação, MBA em Gestão de Negócios e Doutor em Ciência da Educação pela Universidade do Minho (Portugal).

Profissional referência nos conceitos andragógicos, idealizador do portal e autor de mais de 100 artigos sobre o tema.

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