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Onde reflete a falta de educação?

  • Postado por Caio Beck
  • Categorias Reflexões
  • Date fevereiro 1, 2016
  • Comentários 0 comentário

Para quem trabalha com recrutamento, treinamento e desenvolvimento de pessoas no Brasil, já deve ter sentido na pele a dificuldade de encontrar profissionais capacitados e aptos para uma determinada função. Temos sim bons profissionais, inclusive muitos deles são até mais do que precisamos, mas a questão é que a grande parte dos trabalhadores brasileiros não possui formação técnica e/ou competência para desenvolver a atividade para qual estão locados. Sendo assim, vamos conversar sobre onde reflete a falta de educação.

Isso começa com a nossa cultura de querer abraçar o mundo e fazer 1001 coisas ao mesmo tempo. Com certeza você conhece um profissional que trabalha como professor, mas que aos finais de semana arruma computador, toca violão em uma banda durante as noites e sempre que possível, faz um ‘bico’ de jardineiro na vizinhança. Ele não é técnico em informática, nem músico, nem jardineiro e talvez ele não seja também um professor! Ele é um brasileiro, que assim como a maioria de nós, busca formas de aumentar a sua renda e precisa se adaptar ao ambiente que está situado, se não, acaba ficando para trás.

Não é incomum encontrarmos profissionais com carteiras de trabalho tão ‘recheadas’ de carimbos que parecem mais um passaporte de um mochileiro. Essa é a realidade quando não se tem um foco, direção ou especialização. Isso é culpa das nossas escolas, ou melhor, da educação brasileira, que não prepara os profissionais para encarar o mercado. A solução seria aplicar mais testes vocacionais? Não! Esse não seria o caminho para mostrar ao estudante qual é a importância das disciplinas que se aprende em sala de aula.

É cultural que o estudante brasileiro saia da escola e se torne um profissional com multi-funções, pois desde o primeiro estágio de trabalho, já ‘aprendemos’ a servir café, tirar xerox, ir ao banco, atualizar a agenda do chefe, dentre tantas outras ‘ótimas’ tarefas que nos agregam conhecimento e habilidade. Em nenhum momento dessa etapa de desenvolvimento, fazemos um esforço para relacionar o conteúdo de sala de aula, com as práticas operacionais.

Ensinamos português e matemática, mas não explicamos a importância de se escrever certo e ter uma boa postura verbal em uma organização, nem como e onde utilizaríamos cálculos durante a nossa vida pessoal e profissional. Ou seja, a educação que recebemos, por vezes, não faz sentido, não é aplicável.

Onde reflete a educação

Onde reflete a falta de educação? A falta ou falha da educação em escolas, cursos técnicos e até mesmo nas universidades, refletem nos inúmeros acidentes de trabalhos, nos alarmantes índices de desemprego e também no grande número de profissionais desorientados. É difícil compararmos a taxa de desemprego dos Estados Unidos com a do Brasil (4,3% para os Americanos e 13,6% para os Brasileiros), mas gostaria de gerar uma reflexão nesta diferença gritante e fazermos uma análise sobre onde poderíamos melhorar na educação.

A grande diferença cultural e que afeta a educação entre Brasil e EUA é a qualidade de ensino e seus principais objetivos: criar talentos para mercados carentes de mão de obra, buscar a criação de novos conhecimentos essenciais para a ciência e desenvolver a economia. Ou seja, nas escolas e universidades americanas já se ensina como é o mercado de trabalho, quais são as suas carências e as oportunidades. É por isso que a cultura empreendedora dos norte-americanos é destaque em toda e qualquer notícia, pois o estudante enxerga em sala de aula, oportunidades do mercado e já se prepara para enfrentá-los.

Para quem conhece a cultura americana é de se espantar a forma com que os trabalhadores buscam a especialização naquilo que se faz. Se você encontrar um eletricista, pode ter a certeza de que ele é um especialista em elétrica, que não poderá lhe ajudar com atividades de soldagem, nem de hidráulica. Isso não é ruim, afinal, esse profissional investe o seu tempo para se aprofundar, aprender e praticar a sua profissão, coisa que qualquer trabalhador deveria fazer.

Talvez um dia perceberemos que não adianta termos 20 anos de experiência, ter passados por 8 empresas e ocupado 15 cargos diferentes. Talvez faça falta a especialização em uma atividade e será o momento para refletirmos se realmente ‘somos bons em algo‘. Você já parou para pensar no que você é referência? Quando as pessoas lembrar de você, relacionam com qual competência?

Um assunto para outro momento é a forma com a qual as universidades americanas constroem seu capital (exemplo no mundo todo), utilizando recursos do governo, mas também investimentos de empresas e doações de ex-alunos, algo que acontece pouquíssimo em nosso país. Isso acontece porque eles enxergaram a importância de se investir no povo enquanto ainda são estudantes e não, quando já são profissionais e estão na fila da agência de emprego esperando oportunidades.

Se não investirmos nas instituições de ensino, em metodologias ativas que façam nossos alunos desenvolverem competências (técnicas e comportamentais) e ferramentas para que se tornem ótimos profissionais, com certeza terá uma (má) influência enorme no mercado de trabalho.

E você, o que acha desse assunto? Deixe aqui nos comentários e participe desse debate.


Para referenciar o artigo, utilizar:

– Beck, C. (2016). Onde reflete a falta de educação? Andragogia Brasil. Disponível em: https://andragogiabrasil.com.br/falta-de-educacao/

Tag:andragogia, competência, desemprego, educação brasileira, educação de adultos, educação ruim, ensino, ensino de adultos, falha na educação, falta de educação, falta de investimento na educação, habilidade, mercado de trabalho, onde reflete a falta de educação, professores

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Caio Beck

Educador, palestrante e consultor em Andragogia (educação de adultos), com mais de 10 anos de experiência em formação de adultos.

Formação Acadêmica: é licenciado em Administração de Empresas, especialista em Formação de Professores, Master em Educação, MBA em Gestão de Negócios e Doutor em Ciência da Educação pela Universidade do Minho (Portugal).

Profissional referência nos conceitos andragógicos, idealizador do portal e autor de mais de 100 artigos sobre o tema.

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