No artigo de hoje, convidamos Edgar Moura para falar sobre: Inteligência: Habilidade ou Genética? Deixe o seu comentário ao terminar a leitura.
Por muito tempo ouvimos falar nas escolas que a inteligência era algo destacado por aquele menino ou menina que servia de espelhamento e exemplo para os demais, concentrando em si a famosa frase “aluno inteligente da sala”. Mas será que esta tal inteligência se concentra em apenas um perfil genético e super desenvolvimento de um córtex cerebral avançado no sentido de armazenamento de dados ou trata-se de um vestígio de uma boa árvore genealógica, ou melhor, é passado de pai para filho?
É fato que hoje muito se estuda a fim de descobrir a fonte e a linha de formação e desenvolvimento de uma boa inteligência. É relatado na psicologia, que nos dias de hoje, chegou-se a algumas conclusões que não apenas uma genética pode contribuir para este resultado, mas que vários fatores influenciam neste estágio do conhecimento, tais como uma boa base de ensino, busca de conhecimentos, leituras, exercícios constante do desenvolvimento cerebral, experiências e outros fatores influenciadores externos.
Howard Gardner, psicólogo e professor da Universidade de Harvard (Estados Unidos), desenvolveu a Teoria de Inteligência Múltiplas, ou seja, o mesmo afirma que
“Há pessoas não inteligentes para algumas coisas, mas muito capacitadas para outras”.
Com isto observa-se que esta distinção de habilidades se completam e chega-se ao desenvolvimento ou execução para um resultado comum.
Por isto, se olharmos ao nosso redor podemos observar várias pessoas, cada uma com uma habilidade decorrente de uma facilidade em aprender e praticar uma inteligência. Exemplo: habilidade em tocar um instrumento, facilidade em falar inglês ou ensinar, familiaridade com números ou gestão de pessoas e por aí vai. É nesta diversidade do mundo cerebral que os opostos se completam e sobrevivem há anos neste universo da inteligência.
Augusto Cury, médico psiquiatra e pensador teórico da psicologia, afirma no livro o Funcionamento da Mente, na página 22, que
“As teses da Teoria da Inteligência Multifocal não envolvem apenas os processos de formação de personalidade e desenvolvimento amplo da inteligência, tratam-se também das relações sociopolíticas, da evolução e viabilidade da espécie humana, do processo de aprendizagem e do rendimento intelectual e profissional.”
Mais uma vez entende-se que o cérebro tem seu funcionamento fatiado em fatos, teorias e dados neste crescimento da inteligência humana. Com isto não basta apenas centralizar o conhecimento teórico, é preciso também a excursão da habilidade e experiência de vida, externando uma troca de conhecimentos inteligentes com a finalidade do crescimento e conhecimento mútuo. Isto é utilizar, de uma boa forma, o córtex cerebral.
Trazendo para o ensino do adulto por exemplo, o educador precisará buscar o conhecimento e teorias do seu tema e visão global, somando com as suas experiências profissionais e de vida, para assim provocar o bom estresse em sala, incomodando e explorando as habilidades de cada treinando ou aluno com o sentido racional de convergir os conhecimentos inteligentes para o bom resultado do seu ensino andragógico.
Qual a sua facilidade ou habilidade? Utilize e faça deste diferencial o seu destaque e degrau para uma inteligência individual, somando para o conjunto de múltipla inteligência andragógica. Andragogo, seu próprio cérebro precisa de manutenção e treino para um constante crescimento comportamental. Seja inteligente. Busque seu espaço no mundo com conhecimento e ensino para adultos.
AUTOR CONVIDADO: Edgar de Moura, graduado em Processos Gerenciais, Analista de RH – Treinamento, Desenvolvimento e Capacitação. Foi instrutor/educador Andragogo numa Multinacional com ministrações de treinamentos na Metodologia Andragógica em PE, RJ, SP e MG.