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O rendimento de crianças e adultos

Para entender como as crianças e os adultos aprendem em sala de aula, é importante entender primeiro o porquê elas aprendem, ou seja, qual é a necessidade de aprendizagem desses alunos. O rendimento de crianças e adultos é diferente, uma vez que a criança não possui muita experiência para compartilhar e quando adquirem um conhecimento em sala de aula, não se interessam em saber onde poderia ser aplicado.


Rendimento das crianças x adultos

A criança é dependente do professor e está pronta para aprender o que lhe for apresentado, com o intuito de ser aprovada naquela disciplina. Com o adulto essa realidade é diferente, uma vez que ele se considera independente, é capaz de aprender de outras formas e tem a autonomia de decidir o que quer aprender, de acordo com as suas necessidades pessoais, profissionais ou sociais.


Os adultos buscam conhecimentos que possuam significados em suas vidas e que possam ser aplicados de imediato, sem necessariamente ter uma lógica programática ou serem apresentados através de disciplinas. Se o adulto não relaciona a teoria com a prática, não se sente motivado a aprender, diferentemente da criança que prefere um modelo pedagógico, onde os conteúdos das disciplinas serão um dia necessários e, portanto, são preparados por professores a estarem aptos a coloca-los em prática em um futuro que pode ser de curto, médio ou longo prazo.


Rendimento das crianças x adultos

Nas pesquisas realizadas com alunos adultos, tanto de cursos de graduação ou de cursos profissionalizante, o objetivo de estarem em sala de aula é para buscar uma atualização, adquirir conhecimento e de pode aplicar na vida profissional. Já as crianças não possuem esse interesse, uma vez que não possuem uma atividade profissional e necessitem de uma efetivação na empresa, uma nova colocação do mercado ou solucionar problemas.


O rendimento de uma criança está ligado diretamente ao desempenho do professor, peça fundamental nesse processo de ensino-aprendizagem, já do adulto, parte mais das necessidades próprias do aluno, da sua motivação interna, do que do desempenho do educador em sala de aula. Reflexo disso, é que muitos professores no ensino de adultos, se consideram apenas como facilitadores de conteúdos.


Sendo assim, o rendimento de crianças e adultos é mesmo diferente e exige ciências agógicas distintas: a pedagogia e a andragogia. Assim como, poderíamos elevar esse debate para o nível dos adolescentes, que exigiria uma vertente da educação específica: a hebegogia.

 

Para referenciar o artigo, utilizar:

Beck, C. (2016). O rendimento de crianças e adultos. Andragogia Brasil. Disponível em: https://andragogiabrasil.com.br/o-rendimento-de-criancas-e-adultos/

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